A segunda edição do Viver Salvador começou nesta sexta-feira (5) com cortejo do Balé Folclórico da Bahia pela Rua Chile e show de Jau na Praça Municipal. A iniciativa, promovida pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), vai transformar o Centro Histórico em palco de cultura, lazer e experiências até 9 de novembro.
De acordo com o prefeito Bruno Reis, o projeto foi criado para aproximar a população das recentes transformações urbanas e incentivar a ocupação dos espaços públicos. “Queremos resgatar e convocar os cidadãos para ocuparem o Centro. Todo final de semana teremos apresentações musicais, teatrais, de dança e artes visuais. Tenho certeza de que essa região vai estar vibrante durante todo o mês de setembro”, afirmou.
A vice-prefeita e titular da Secult, Ana Paula Matos, destacou que a Rua Chile será o coração do evento, reunindo arte, música, gastronomia, design, oficinas, feiras, bem-estar e atrações infantis, sempre de forma gratuita. “Eventos como esse atraem turistas e geram renda. Salvador vive um ciclo virtuoso, com crescimento de 71% no turismo internacional. Queremos fortalecer ainda mais esse movimento em parceria com a Embratur”, disse.
Atrações
A programação também ocupa a Praça Municipal e áreas vizinhas, com cenografia especial e instalações que valorizam memória, diversidade e pertencimento. Entre os atrativos estão o túnel cenográfico em lycra branca com lustres gigantes, esculturas monumentais, a Casa Submersa (voltada para crianças), o Coco Gigante (ponto turístico), além de painel de street art na Rua das Vassouras e o Palco Oca, que recebe shows e oficinas em uma estrutura translúcida iluminada.
O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, lembrou o impacto da primeira edição, realizada no Comércio. “O Viver Salvador na Rua Chile é mais uma ativação desse espaço histórico, que já vive um processo de valorização. A estreia no Comércio foi um sucesso e a tendência é que o projeto chegue a outras áreas da cidade”, afirmou.
A iniciativa ainda inclui feiras de artesanato e antiguidades, aulas de yoga, sessões de cinema ao ar livre, contação de histórias, oficinas infantis e mobiliário urbano inspirado no arquiteto Lelé.
Para a arquiteta e curadora desta edição, Andrea Velame, a ocupação cultural da Rua Chile tem caráter transformador. “O Viver Salvador impulsiona a região, gera emprego e fortalece nossa economia. É uma forma de despertar emoções e estimular novas formas de interação com a cidade”, ressaltou.