O Brasil apresenta em 2023 a menor taxa de desemprego desde 2015 e bate recorde de trabalhadores ocupados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (31).
A taxa chegou a 7,7%, a menor registrada em oito anos. O número de desempregados até junho deste ano era cerca de 8,4 milhões, porém, no atual trimestre, caiu para 8,3 milhões, 100 mil a menos que nos três meses anteriores.
Os números apresentados pelo IBGE correspondem a uma queda de 3,8% no trimestre e de 12,1% em 2023 no índice no desemprego no Brasil.
Segunda o levantamento, uma alavanca para este resultado foi o aumento do trabalho formal, apesar de o informal ainda representar 39,1%. O trabalho formal cresceu 0,9% e, em números absolutos, alcança quase 1 milhão de pessoas (929 mil).
O setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas absorveu 420 mil trabalhadores, sendo o setor com a maior curva de crescimento.
O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.982 em setembro, no país. De acordo com o IBGE, houve ganho real para o trabalhador brasileiro, considerando os efeitos da inflação no período.
Na comparação trimestral, o aumento no rendimento no ano chegou a R$ 120, enquanto o médio foi de R$ 49. Esses valores que correspondem a uma alta de, respectivamente, de 1,7% no trimestre e 4,2% no ano.