Um Projeto de Lei, do senador Jaime Bagattoli (PL-RO), propõe que os postos de combustíveis possam ter até 50% de bombas de autosserviço. Dessa forma, os consumidores poderiam optar por abastecer com o frentista ou por conta própria.
O texto tramita na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). A proposta coloca em risco meio milhão de empregos, conforme alertou a Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro).
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (SINPOSBA), Antonio José dos Santos, “esses projetos prejudicam milhares de empregos em todo o Brasil, pois pretendem acabar com a profissão de frentistas”.
"Reagimos ao primeiro projeto e vamos continuar unidos com os sindicatos de trabalhadores em postos de combustíveis de todo o país, liderados pela Fenepospetro, para barrar mais um ataque à nossa profissão", afirmou, em nota divulgada nesta sexta-feira (16).
Segundo o SINPOSBA, é importante que os frentistas estejam unidos para defender os seus empregos. O Brasil possui uma legislação específica que visa assegurar o emprego dos frentistas. A Lei 9.956/2000 proíbe bombas de autosserviço em postos de combustíveis de todo país.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO), Eusébio Pinto Neto, "os funcionários de postos de combustíveis são alvos constantes de ataques, que, a serviço das grandes companhias do petróleo, insistem em acabar com a profissão de frentista".