O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a eleboração d um "relatório médico detalhado" sobre o atual estado de saúde do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ).
O objetivo é identificar se ele precisa receber cuidados médicos fora do presídio onde está detido.
Chiquinho Brazão é réu pela suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), mas nega as acusações. Ele está preso preventivamente na penitenciária federal de Porto Velho (RO), e pediu a conversão da medida em prisão domiciliar.
A defesa do deputado afirmou que ele sofre de problemas cardíacos e que tem diabetes, além de ter perdido 21 quilos desde que foi preso, no fim de março, e apontou um "descontrole geral de seu estado de saúde".
Antes de analisar esse pedido, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sugeriu a avaliação da saúde do parlamentar. Moraes concordou e deu 48h para que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça responsáveis pelas prisões federais, realize a avaliação.