Foto: divulgação/CAR/GOVBA
O senador Otto Alencar (PSD) lamentou o assassinato da yalorixá Mãe Bernadete, na noite da última quinta-feira (17/9), em Simões Filho, na região Metropolitana de Salvador.
O parlamentar possuía relações com a líder religiosa. Ela foi secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no município no qual foi morta, durante a gestão do ex-prefeito Eduardo Alencar (PSD), irmão de Otto.
Ele classificou o crime como “bárbaro”. “Não entendi como alguém surpreende uma senhora assim, de uma maneira muito covarde. Falei com o secretário pra identificar os culpados pra que eles sejam punidos de acordo com a lei”, afirmou, em entrevista ao apresentador Casemiro, no programa QVP, da TV Aratu.
Otto diz eu se encontrava e mantinha contato regularmente com Mãe Bernadete. Ele e o irmão, inclusive, disponibilizaram advogados da equipe pra assessorá-la na investigação da morte do filho, conhecido como Binho, também assassinado, em 2017.
“São duas perdas que atingem a mim, ao meu filho e a toda a comunidade. Ela era pacífica. Não estimulava ninguém a ter divergências com ela”, concluiu.
Mãe Bernadete foi morta a tiros no quilombo Pitanga dos Palmares, da qual era líder. Após o crime, o governo federal deslocou representantes dos ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e Cidadania à Bahia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que haja “investigação rigorosa” do caso. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) determinou apuração das polícias Civil e Militar a fim de descobrir as motivações e os culpados pela morte da religiosa.
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