O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, usou as redes sociais para denunciar a influência do crime organizado no processo eleitoral da Bahia, especialmente no interior do estado. Em um vídeo Neto relatou que facções criminosas e traficantes estariam intimidando candidatos de oposição, impedindo suas campanhas em determinadas regiões, e acusou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), de "passividade".
"Eu tenho recebido, com muita preocupação, inúmeros relatos de candidatos do interior da Bahia que têm sido alvo de bandidos e facções durante as eleições. De forma escancarada, esses criminosos tocam o terror e tentam interferir no processo eleitoral com violência, ameaças e intimidações. Tudo isso ocorre de forma escancarada, sob o olhar complacente e conivente do governo, que nada faz para coibir e garantir que a democracia prevaleça e que todo cidadão exerça o seu direito constitucional de escolher livremente os seus representantes", disse.
Segundo Neto, candidatos estariam sendo ameaçados e proibidos de acessar certas áreas controladas por criminosos.
“Isso não é apenas uma questão de segurança pública, mas também de atentado à democracia”, completou.
Ele ainda relatou que os candidatos do seu grupo político são os principais alvos e criticou duramente o governo estadual.
“O governo do Estado tem uma postura totalmente passiva a aceitar o que está acontecendo. Isso está acontecendo sob o olhar da autoridade estadual”.
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O ex-prefeito de Salvador fez um apelo enfático para que o Ministério Público, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e a Justiça Eleitoral atuem com rigor para impedir que o crime organizado interfira no pleito e desejou que os eleitores usem a consciência na hora de votar.
"Eu desejo que, no próximo domingo, cada eleitor vote com a sua consciência e use o seu voto como a ferramenta mais importante de transformação".