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Bolsonaro se pronuncia após ser indiciado pela Polícia Federal

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Da redação

O ex-presidente direcionou suas críticas diretamente ao ministro Alexandre de Moraes

Bolsonaro se pronuncia após ser indiciado pela Polícia Federal
Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ex-presidente, Jair Bolsonaro se manifestou após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa após a vitória de Lula, em 2022.

O ex-presidente, em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, direcionou suas críticas diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, atacou Bolsonaro.

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, finalizou o ex-presidente.

O termo "criatividade" usado pelo político é uma alusão a uma mensagem de Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes, a Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral.

"Use a sua criatividade rsrsrs", escreveu Vieira ao responder a Tagliaferro sobre a dificuldade de formalizar uma denúncia contra a revista Oeste.

A investigação aponta que, sob o comando de Bolsonaro, reuniões com ministros, militares e assessores discutiram ações para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Documentos revelam que minutas golpistas detalhavam medidas como a decretação de Estado de Defesa e Garantia da Lei e da Ordem (GLO) contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Um desses encontros ocorreu em 7 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada, envolvendo o então comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, e o assessor internacional Filipe Martins, que teria lido um dos documentos.

 

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