O Brasil atingiu a menor taxa de fecundidade já registrada, de acordo com dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é de 1,55 filho por mulher, abaixo do nível de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher.
A taxa de fecundidade vem decrescendo desde a década de 1960, quando havia uma média de 6,28 filhos por mulher. Essa queda está relacionada a diversos fatores, incluindo acesso a métodos contraceptivos, busca por melhores condições de vida, maior escolarização feminina, inserção no mercado de trabalho e mudanças culturais e econômicas.
O Nordeste foi a única região a apresentar alta na taxa de fecundidade entre 1960 e 1970, mas posteriormente começou a recuar. Em 2022, a taxa de fecundidade no Nordeste foi de 1,60, abaixo da região Centro-Oeste.
Entre as religiões, as evangélicas apresentaram a maior taxa de fecundidade, com 1,74 filhos por mulher, enquanto as mulheres espíritas e as seguidoras da umbanda e candomblé tiveram as menores taxas, com 1,01 e 1,25 filhos por mulher, respectivamente.