O jornalista Casemiro Neto comentou, nesta sexta-feira (1), sobre homenagens dadas, nos espaços públicos, com nomes de pessoas. O tema ganhou força, nas últimas semanas, após o Ministério Público da Bahia recomendar que a Prefeitura de Salvador tire o batismo da arena de shows do Réveillon.
"Depois de anos, o Ministério Público da Bahia decidiu cumprir a lei: homenagens desse tipo só para quem já morreu. Agora, surge uma nova polêmica sobre uma pessoa que já se foi, Luís Eduardo Magalhães. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, decidiu mudar o nome do Colégio Modelo para Colégio Estadual de Camaçari, onde o candidato dele, Luiz Caetano, derrotou Flávio Matos, do União Brasil", começou Casemiro.
Nesta semana, o filho do deputado, Luís Eduardo Magalhães Filho, chamou de "ação mesquinha" a troca de nome do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães para Colégio Estadual de Camaçari. A atitude foi tomada pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
"Não estou para julgar Luís Eduardo. Eu tinha uma ótima relação com ele. Para muita gente, a trajetória política dele culminaria como presidente da República, se ele não tivesse morrido tão cedo. Fiz várias entrevistas com ele, nos dávamos bem. Aliás, foi ele quem me ensinou a dar nó de gravata, quando o acessório era obrigatório para repórteres de política. Um fato mais grave paira acima, literalmente, sobre tudo: o nome do Aeroporto de Salvador", começou Casemiro, ao tratar o tema.
"Depois que Luís Eduardo morreu, congressistas, para, digamos assim, bajular mesmo ACM decidiram por essa mudança: o aeroporto deixou de se chamar 2 de Julho para ser chamado Luís Eduardo Magalhães. Isso sim é um absurdo. Os políticos devem ficar mais atentos a isso aí. Dois de Julho é a data história mais importante da Bahia e uma das mais importantes do Brasil", completou.
ASSISTA AO COMENTÁRIO COMPLETO