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“É preciso ter ódio e nojo da ditadura“, diz Silvio Almeida nos 60 anos do golpe

Data:
Driele Veiga

Outros ministros também se manifestaram sobre a data.

“É preciso ter ódio e nojo da ditadura“, diz Silvio Almeida nos 60 anos do golpe
Agência Brasil

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, usou as redes sociais para lembrar os 60 anos do golpe de 64. Parafraseando o ex-deputado Ulysses Guimarães (1916-1992) ele disse que era preciso “ter ódio e nojo da ditadura”.

“Por que ditadura nunca mais? Porque queremos um país social e economicamente desenvolvido, e não um ‘Brasil interrompido’. Porque queremos um país soberano, que não se curve a interesses opostos aos do povo brasileiro. Porque queremos um país institucional e culturalmente democrático”, publicou.

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Além dele outros sete ministros de Estado usaram as redes sociais lembrar os 21 anos de ditadura. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, prestou solidariedade as vítimas.

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O ministro da Educação, Camilo Santana, desejou que esse período ditador nunca mais aconteça.

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Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, fez questão de citar o nome de algumas das vítimas do período que foram torturadas e mortas.

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A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, falou sobre o genocídio do povo indígena no período da ditadura e pediu atenção do Estado para o processo de reparação.

“Sabemos que a luta sempre foi uma constante para os povos indígenas, mas há 60 anos o golpe dava início a um dos períodos mais duros do nosso país. A ditadura promoveu um genocídio dos nossos povos e também de nossa cultura. Milhares de indígenas foram assassinados e muitos mitos construídos entre militares para justificar um extermínio – muitos discursos perversos que até hoje são utilizados para tentar refutar nosso direito constitucional ao território”, escreveu.

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O ministro na Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, postou nas redes sociais a foto da ex-presidente Dilma Rousseff presa durante um interrogatório numa auditoria militar na década de 70.

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Dilma Rousseff não ficou de fora e falou da importância de manter a história viva.

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“No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos. Tampouco resgata aqueles que apoiaram o ataque às instituições, à democracia e aos ideais de uma sociedade mais justa e menos desigual. Ditadura nunca mais!”, complementou.

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