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Empresas investigadas por descontos ilegais em aposentadorias fecham as portas após operação da PF

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Da redação

Fechamento tem dificultado a Justiça a entregar intimações e dar andamento aos processos

Empresas investigadas por descontos ilegais em aposentadorias fecham as portas após operação da PF
Agência Brasil

As empresas investigadas pela Polícia Federal (PF) por aplicar descontos ilegais em benefícios do INSS encerraram suas atividades após a exposição do escândalo. O fechamento tem dificultado a Justiça a entregar intimações e dar andamento aos processos, já que oficiais não conseguem localizar as entidades em seus endereços.

Em Aracaju (SE), a Universo Associação de Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social (AAPPS Universo) já não funciona no local onde estava instalada no ano passado.

De acordo com a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), a associação descontou quase R$ 88 milhões diretamente da folha de pagamento de aposentados e pensionistas em três anos. A suspeita é que a maioria dos abatimentos não tenha sido autorizada.

Em Fortaleza (CE), a sede da Associação de Aposentados e Pensionistas Nacional (Aapen) está fechada desde 28 de abril, apenas três dias após a deflagração da Operação Sem Desconto. O mesmo ocorreu com a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), em Brasília.

Entre 2019 e 2024, a Conafer descontou R$ 484,4 milhões de aposentados. A entidade já era investigada desde 2021, após denúncia de um empresário à Polícia Civil do Distrito Federal.

 

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