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Flávio Dino atribui caos no Rio à 'ultracapitalização' das facções criminosas

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Da redação

Segundo o ministro, essas organizações atuam hoje em áreas como garimpo, mercado imobiliário e distribuição de combustíveis

Flávio Dino atribui caos no Rio à 'ultracapitalização' das facções criminosas
Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou que o caos no Rio de Janeiro, após a megaoperação da Polícia Civil que deixou 64 mortos, é consequência da “ultracapitalização” das facções criminosas — ou seja, de seu poder econômico crescente.

Durante o Fórum Nacional Brasil Export Infraestrutura 2025, Dino declarou que os grupos criminosos não dependem mais apenas do tráfico de drogas. “Foi-se o tempo em que as facções viviam apenas do mercado ilegal. Elas se capitalizam dentro do mercado formal”, disse. 

Segundo o ministro, essas organizações atuam hoje em áreas como garimpo, mercado imobiliário e distribuição de combustíveis.

MEGAOPERAÇÃO

A operação realizada na terça-feira (28) contra o Comando Vermelho (CV) foi a mais letal da história do Rio. Ao menos 64 pessoas morreram, entre elas 60 suspeitos e quatro policiais — dois civis e dois do Bope.

O governador Cláudio Castro (PL) afirmou que a ação foi planejada com antecedência. “Foi uma operação com mandado judicial, investigação de um ano e planejamento de 60 dias, com participação do Ministério Público”, declarou.

De acordo com o balanço divulgado na noite de terça, a operação resultou na apreensão de 93 fuzis e 81 prisões.

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