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Flávio Dino permanece no Ministério da Justiça até janeiro, diz Lula; saiba o motivo

Data:
Antonio Dilson Neto

Anúncio foi feito durante reunião ministerial nesta quarta-feira (20);

Flávio Dino permanece no Ministério da Justiça até janeiro, diz Lula; saiba o motivo
Reprodução/Ton Molina/FotoArena

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que o ministro Flávio Dino (PSB) continuará à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública até o dia 8 de janeiro de 2024.

O anúncio foi feito durante a reunião ministerial que convocou para esta quarta-feira (20), no Palácio do Planalto.

Embora assuma o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal no dia 22 de fevereiro, Flávio Dino ainda terá a missão de, à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandar a organização de um ato que vai marcar um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

De acordo com Lula, o ato será convocado pela presidência da República junto com as presidências da Câmara, Senado e STF e deve ocorrer no Congresso.

"Ele vai ficar como ministro até o dia 8, porque dia 8 nós estamos convidando um ato para lembrar a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Vai ser convocado por mim, pelo presidente da Suprema Corte, pelo presidente do Senado, e pelo presidente da Câmara", explicou.

Ainda durante a reunião, Lula disse esperar que Dino seja um "comunista do bem" no STF. Atualmente no PSB, Dino foi filiado por muito tempo ao PC do B. A fala, dita em tom de brincadeira, repercutiu nas redes sociais

"Segundo a extrema-direita, [Dino] foi o primeiro comunista a assumir a Suprema Corte. E eu espero que seja um comunista do bem. Que tenha amor, carinho, e sobretudo, que seja justo. Porque ali não pode prevalecer apenas a visão ideológica".

Lula também fez um pedido para que Dino mantenha um caráter reservado e não crie o hábito de conceder entrevistas.

"Um ministro da Suprema Corte não tem que ficar dando entrevista, não tem que ficar dando palpite sobre os votos. Ele fala nos autos do processo e é isso que interessa para quem recorre à Suprema Corte", disse o presidente.

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