O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a primeira-dama Janja da Silva após críticas da oposição sobre gastos públicos com suas viagens ao Japão e à França. Lula afirmou que Janja "não é clandestina" e que continuará fazendo o que gosta, pois foi convidada para essas viagens. Ele também destacou que a primeira-dama não precisa se explicar e que ele não responderá à oposição sobre esse assunto.
“Ela vai continuar fazendo o que ela gosta. Ela vai estar onde ela quiser, vai falar o que ela quiser”, afirmou Lula. “É assim que eu acho que é o papel da mulher”, disse o presidente.
Lula ainda ressaltou que acredita que o papel da mulher é fazer o que gosta e estar onde quiser, sem precisar se justificar. Essa declaração foi dada durante uma entrevista coletiva antes de deixar Hanói, capital do Vietnã, após uma visita oficial.
As críticas surgiram após a ministra Gleisi Hoffmann defender um cargo simbólico para Janja no Palácio do Planalto, o que gerou questionamentos sobre a transparência e a necessidade de gastos públicos com viagens internacionais.