Um novo capítulo foi escrito no caso das golpistas Iraci Megumi Nagoshi, 72 anos, e Vildete Ferreira da Silva Guardia, 74 anos, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, revogar as prisões domiciliares delas. As condenadas participaram dos atos de 8 de Janeiro de 2023 em Brasília e descumpriram regras de monitoramento eletrônico, registrando mais de mil violações em 2025. Moraes afirmou que as acusadas mostraram "completo desprezo pelas decisões judiciais e pela Suprema Corte".
Segundo dados da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, Iraci violou a área de inclusão da tornozeleira, deixou a bateria descarregar e perdeu o sinal de GPS em mais de 980 ocasiões. A defesa dela alegou que os deslocamentos eram para tratamentos e atividades como pilates e hidroginástica, mas Moraes destacou que essas saídas deveriam ter sido autorizadas pelo STF.
Vildete teve infrações similares em pelo menos 20 datas e não justificou as infrações. Ambas receberam penas severas: Iraci foi condenada a 14 anos e 100 dias-multa, e Vildete a 11 anos e 11 meses de prisão.