Pablo Marçal, influenciador e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral devido a irregularidades na campanha municipal de 2024. A decisão se baseou em duas principais razões: a venda de apoio político e a disseminação de informações falsas sobre o fundo eleitoral.
Marçal ofereceu apoio a candidatos a vereador em troca de pagamentos de R$ 5 mil, o que foi considerado abuso de poder econômico e político, além de captação ilícita de recursos. Além disso, ele disseminou informações falsas sobre o financiamento público de campanha, alegando que não teve acesso aos recursos do fundo eleitoral, enquanto seus adversários usaram milhões para financiar suas campanhas.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz considerou que essas ações comprometeram a integridade do processo eleitoral e influenciaram a consciência política dos eleitores. Marçal rebateu a decisão e prometeu recorrer, negando que tenha efetivado a prática de venda de apoio.
Mesmo diante da decisão judicial, Marçal continua projetando sua carreira política para 2026. Ele admitiu que está disposto a formar uma chapa para a disputa presidencial, possivelmente ao lado do cantor sertanejo Gusttavo Lima. No entanto, deixou claro que não aceitaria o cargo de vice -presidente.
