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Ponte: Jerônimo diz que deixou reunião após chineses levantarem questões sobre a obra

Data:
Da redação

O governador e sua comitiva estiveram na China, na semana passada

Ponte: Jerônimo diz que deixou reunião após chineses levantarem questões sobre a obra
Thuane Maria/GOVBA

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que a reunião com representantes do consórcio chinês responsável pela construção da ponte Salvador-Itaparica foi dividida em dois horários porque os asiáticos levantaram questões que ele não sabia. A declaração foi dada na segunda-feira (19), no podcast "Fala, Jero".

"Nós tivemos uma reunião dura, no sentido do tema, mas muito bem receptiva sobre a ponte. Nós chegamos às 10h para reunir, e naquele momento a CCCC e CRCC, empresas que compõem o consórcio, levantaram cinco, seis temas sobre dúvidas ou pedidos. Quando eu vi aquilo, não tinha recebido nenhum... Para mim estava tudo claro com a negociação junto ao TCE. Pedi para que a gente suspendesse a reunião para que eu pudesse me sentar virtualmente com a minha equipe", contou.

O governador ainda revelou que a reunião virtual aconteceu com o secretário da Casa Civil, Afonso Florence; representantes da Secretaria da Infraestrutura; além do titular da Administração, Manoel Vitório e Procuradoria Geral do Estado. "Fizemos assim, suspendemos a reunião de forma carinhosa, retomamos às 18h. Nesse intervalo eu fui me reunir com a BYD, recebi os empresários e terminou por volta de 17h e 18h eu estava no pé da obra na CCC e levamos até quase 22h", acrescentou.

O governador e sua comitiva estiveram na China, na semana passada. Na saída da segunda reunião, o governo baiano informou que foram discutidas questões técnicas para viabilizar a obra, como a formação de mão de obra local, dragagem, visto para trabalhadores especializados e os resultados e análises do serviço de sondagem.

Em fevereiro, a gestão estadual confirmou que a ponte Salvador-Itaparica vai custar R$ 3 bilhões a mais que o previsto, após proposta de consenso aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA).

Além da alteração de prazo, a proposta aprovou a elevação do aporte público para R$ 5,07 bilhões, na data base de agosto de 2024; a alteração do valor da contraprestação anual para R$ 371 milhões, nos primeiros 10 anos de operação, e R$ 170 milhões, no período subsequente de operação plena (do ano 11 ao 29). Também ficou acordada a redução do prazo de operação efetiva de 30 para 29 anos.
 

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