A prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União), está inelegível na eleição de 2024. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), nesta segunda-feira (23), porém a gestora municipal ainda pode recorrer.
A votação chegou ao final, com o voto da desembargadora Maízia Seal, que votou contra a candidatura, junto com Maurício Kertzman, Ricardo Maracajá e Danilo Costa. Já os desembargadores Pedro Godinho, Moacyr Pitta e Abelardo Paulo votaram a favor de Sheila.
A Corte já tinha formado maioria, na última segunda-feira (16), para declarar a inelegibilidade de Sheila, que tentava a reeleição na cidade com o terceiro maior colégio eleitoral do estado.
A inelegibilidade é resultado de uma ação da Federação Brasil da Esperança (PT/PcdoB/PV), que solicitou a impugnação da candidatura de Sheila.
O argumento apresentado pela Federação foi de que sua possível reeleição ao cargo representaria alternância de poder, uma vez que sua mãe também já assumiu a gestão do município.
Sheila Lemos assumiu o comando do Executivo municipal em 2021, após o falecimento do prefeito, Herzem Gusmão (MDB), de quem era vice.
A mãe de Sheila, Irma Lemos, também já foi eleita vice-prefeita na chapa de Gusmão em 2016 e chegou a assumir o cargo de prefeita interina em duas ocasiões motivadas por afastamentos de Herzem Gusmão para tratar problemas de saúde.