O prefeito de Várzea do Poço, Manoel Carneiro (PCdoB), é acusado de ter chamado um pastor de "filho do demônio", após o líder religioso reclamar da saúde no município, que fica na Bacia do Jacuípe. A situação foi exposta pelo deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos), na sessão de terça-feira (3).
Diante da tribuna, Samuel relatou que o pastor buscou atendimento médico para a esposa e não obteve, fazendo um vídeo crítico à negligência de direitos e tendo que ir para uma cidade vizinha.
"Pasmem os senhores, no mesmo dia, o prefeito, por nome de Carneiro, mas para mim ele é o verdadeiro bode, pegou esse vídeo e fez uma crítica absurda ao pastor, chamando-o de vagabundo e do demônio. Ele, que é filho da terra, não citou em nenhum momento o nome do gestor e fez uma crítica válida. É assim que o prefeito se refere a qualquer cidadão?", indagou.
O deputado considerou o fato como "exemplo de intolerância religiosa e de desrespeito de partidários esquerdistas à comunidade evangélica", destacando que Manoel Carneiro deve se retratar em relação às falas infelizes.
"No final ele até ameaçou o pastor, dizendo que os dois deveriam se encontrar. Espero que ele se desculpe desse fato desrespeitoso contra um cidadão", finalizou.
