O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), voltou a negar que será candidato a governador da Bahia em 2026 no lugar de Jerônimo Rodrigues, que deve tentar a reeleição. A declaração foi dada ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (7).
"Na posição que estou, não posso antecipar e não tenho feito isso. Tenho uma função do governo, que é organizar as entregas. Vou pensar em candidatura a partir do ano que vem, em janeiro. Vou combinar com o presidente Lula a melhor estratégia. É prematuro bater o martelo. Não serei candidato a governador. O candidato é Jerônimo Rodrigues", disse o ministro. Rui deve ser candidato a senador, junto com Wagner.
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O ex-governador da Bahia foi perguntado, em outro momento da entrevista, se é um dos sucessores naturais do presidente Lula quando este não quiser mais disputar eleições. Em pelo menos duas oportunidades, ele escorregou.
"O partido não pode se confundir com o governo. O partido é um ser vivo, com pensamentos e ideias diferentes. O debate político vai afunilando para sugestões. É natural que o debate aconteça e é bom que seja assim até para aperfeiçoar. Sobre o futuro: temos que cuidar do presente. Nesse momento, é manter esse ritmo de investimento. O que o pai de família quer? Emprego, salário crescendo a alimentos mais acessíveis", pontuou Rui.
Questionado sobre as pesquisas que apontam queda de popularidade de Lula, o ex-chefe do Executivo baiano foi taxativo: "As pesquisas são fotografia de um momento. Se você fotografar uma maratona vai dizer erradamente que quem vai vencer é quem está na frente. A política é assim. Você faz planejamento para fazer entregas. Você vai ver nas próximas pesquisas a retomada de popularidade do presidente", amenizou.