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Trump adia início de tarifas no Brasil e em outros países

Data:
Driele Veiga

A Casa Branca justificou as tarifas afirmando que autoridades brasileiras teriam coagido empresas dos EUA a censurar discursos políticos.

Trump adia início de tarifas no Brasil e em outros países
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás em sua decisão de não adiar as novas tarifas comerciais e oficializou a postergação das cobranças para o dia 7 de agosto. As tarifas, que seriam aplicadas a partir de 1º de agosto, sofreram um atraso após uma série de mudanças no cronograma inicial. Em abril, Trump anunciou um reajuste das tarifas, chamado de "Dia da Libertação", com alíquotas que variam de 10% a 41% para dezenas de países.

A decisão de adiar as tarifas ocorre após uma pausa de 90 dias, inicialmente justificada como uma janela para negociação com parceiros comerciais. Durante esse intervalo, os Estados Unidos enfrentaram impasses com a China, alternâncias tarifárias com México e Canadá, negociações lentas com Japão e União Europeia, além de ameaças a países com posturas consideradas hostis. A expectativa era de que as tarifas fossem retomadas em sua totalidade em julho, mas novos sinais de negociação levaram a mais um adiamento.

As tarifas comerciais dos EUA podem ter impactos significativos no Brasil, especialmente considerando que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do país. As exportações brasileiras para os EUA incluem produtos como petróleo bruto e refinado, minério de ferro e aço, aeronaves e produtos do agronegócio. A imposição de tarifas altas pode reduzir a competitividade desses produtos no mercado americano, levando a uma menor demanda e potencialmente afetando a economia brasileira.

A Casa Branca justificou as tarifas afirmando que autoridades brasileiras teriam coagido empresas dos EUA a censurar discursos políticos, entregar dados sensíveis de usuários e alterar políticas de moderação de conteúdo sob ameaça de multas e outras penalidades. 

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