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Visto americano poderá custar até R$ 82 mil; entenda

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Da redação

Os países afetados ainda não foram divulgados, mas a lista será publicada com pelo menos 15 dias de antecedência no site oficial do governo americano

Visto americano poderá custar até R$ 82 mil; entenda
Carlos Severo/Fotos Públicas

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (4), que passará a exigir caução de até US$ 15 mil (cerca de R$ 82 mil) para liberar vistos de turismo e negócios a estrangeiros de países considerados de alto risco migratório.

A medida faz parte de um programa piloto, com duração inicial de 12 meses, que deve entrar em vigor nas próximas semanas. A exigência será aplicada aos solicitantes dos vistos B-1 (negócios) e B-2 (turismo, lazer e saúde), com o objetivo de coibir a permanência ilegal no país.

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, os consulados poderão cobrar três faixas de caução: US$ 5.000, US$ 10.000 ou US$ 15.000. Na prática, o valor deverá ser pago antes da emissão do visto e será devolvido integralmente caso o visitante deixe o país dentro do prazo legal.

Os países afetados ainda não foram divulgados, mas a lista será publicada com pelo menos 15 dias de antecedência no site oficial do governo americano, o Travel.State.Gov. A relação poderá ser alterada durante o período de testes.

Histórico

Essa não é a primeira vez que o governo dos EUA tenta implementar a medida. Em 2020, durante a gestão Donald Trump, o Departamento de Segurança propôs uma regra semelhante. Na ocasião, a lista incluía países como Afeganistão, Irã, Guiné-Bissau, Síria, Líbia, Angola, Sudão e São Tomé e Príncipe.

Na época, o projeto foi suspenso por causa da queda nas viagens internacionais durante a pandemia. Agora, o Departamento de Estado afirma que o novo piloto foi reformulado em parceria com o Departamento de Segurança Interna e responde à ordem executiva 14.159, também assinada por Trump, intitulada "Protegendo o Povo Americano Contra a Invasão".

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