Em 2024, o Brasil registrou 3.253 casos notificados de coqueluche, o maior número desde 2014, segundo dados do Ministério da Saúde. A vacinação insuficiente, especialmente entre adolescentes e gestantes, é apontada como um dos principais fatores para o crescimento da doença.
O aumento no número de casos tem como principal causa a queda na cobertura vacinal e à ampliação do acesso a exames laboratoriais.
No Brasil, diferentemente de práticas nos Estados Unidos e Europa, o esquema vacinal para coqueluche não inclui reforços para adolescentes, abrangendo apenas crianças pequenas.
A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória que se caracteriza por ataques de tosse seca e é transmitida por tosse, espirro ou fala.
Disponível pelo SUS, a vacinação inclui doses da pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade e reforços com a DTP.
Especialista reforçam a necessidade de estratégias para ampliar a proteção da população, especialmente nos grupos mais expostos.