Pesquisadores da Universidade Texas A&M, da Universidade de Washington, estão desenvolvendo estudos que prometem transformar radicalmente a forma como envelhecemos. O Dog Aging Project, liderado por renomados cientistas, busca retardar ou até reverter o envelhecimento por meio de tecnologias inovadoras, como a reprogramação epigenética.
Essa técnica "reinicia" o relógio biológico das células, devolvendo características de juventude. Estudos com camundongos e macacos mostraram resultados promissores, com regeneração de nervos ópticos e restauração de funções celulares fundamentais. Os primeiros ensaios clínicos em humanos devem começar em 2026, inicialmente com pacientes com doenças oculares.
O geneticista David Sinclair, de Harvard, é otimista sobre o futuro da longevidade.
"A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu", afirmou em entrevista recente. No entanto, especialistas alertam que viver mais exige viver bem, e que o aumento da expectativa de vida levanta questões éticas, sociais e econômicas.
No Brasil, o envelhecimento da população é um desafio que precisa ser enfrentado. Segundo o IBGE, o país terá quase um quarto da população com mais de 65 anos até 2060. Para garantir um envelhecimento saudável, os especialistas recomendam escolhas saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e controle do estresse.
Além disso, o uso crescente de inteligência artificial na medicina e tratamentos personalizados promete melhorar significativamente a qualidade de vida nas próximas décadas.