O Hospital Ortopédico do Estado hospital foi entregue, nesta segunda-feira (4), pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), acompanhado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
O Hospital Ortopédico do Estado é maior hospital estadual em ortopedia e traumatologia do Brasil, com 212 leitos, sendo 30 de Terapia Intensiva (UTI).
Ao todo, foram investidos R$ 224 milhões em obras, aquisição de equipamentos e desapropriação.
CLIQUE AQUI E RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO PORTAL DO CASÉ NO SEU WHATSAPP
O governador destacou a importância da excelência na estrutura da nova unidade. “A qualidade desse hospital, dos equipamentos, dos prédios e da mão de obra qualificada, nos orgulha muito. A partir de amanhã estaremos recebendo os primeiros pacientes e dando início a uma nova fase no atendimento ortopédico para toda a população baiana”, pontuou Jerônimo.
Na Bahia tendo, os pacientes vítimas de acidentes de trânsito lideram as solicitações por internamento hospitalar, atualmente.
Para a secretária Roberta, a entrega viabiliza um avanço significativo no atendimento da área. “O hospital não apenas diminui o tempo de espera para pacientes que necessitam de intervenções urgentes. Ele também permite aliviar a pressão sobre o sistema de regulação e estabelece um novo padrão de cuidados ortopédicos no estado, garantindo que os pacientes recebam o tratamento necessário de forma mais eficiente e humanizada”, afirma a secretária.
ESTRUTURA E ATENDIMENTO
A expectativa é que o local realize mais de 290 mil atendimentos por ano, com destaque para 15 mil cirurgias ortopédicas, triplicando a capacidade do estado.
O equipamento também abriga um centro de transplante de tecidos musculoesqueléticos para a região, que apoiará na realização de enxertos, fundamentais na restauração de áreas com ausência de osso, devido a tumores e traumas ou na reconstrução de deformidades.
A unidade está equipada com a mais moderna tecnologia para diagnóstico, tratamento e reabilitação ortopédica de pacientes nas áreas de traumatologia, ortopedia e medicina esportiva.
Além de 13 salas cirúrgicas, o hospital possui ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, raio-x e também uma piscina aquecida para fisioterapia aquática.
O ministro da Casa Civil ressalta que o hospital também será um importante equipamento para formação de profissionais de saúde. “Além da assistência, essa unidade tem que ser um centro de formação de profissionais. Aqui serão formados técnicos na área da saúde pública, também queremos abrigar um curso superior de saúde, de medicina, para a gente poder transformar esse hospital num ambiente de ensino”, disse Rui Costa.
GESTÃO
O Hospital Ortopédico do Estado conta com a gestão da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, reconhecida internacionalmente por sua excelência em saúde.
O Einstein é parte do Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de duas décadas, em São Paulo. Hoje, a organização faz a gestão de 31 unidades.
Além disso, realiza cerca de 40 projetos nas frentes de pesquisa, ensino, gestão, assistência e avaliação de incorporação de tecnologias para o setor público, nas cinco regiões do Brasil, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), com o Ministério da Saúde.
PROGRAMA VIDA NO TRÂNSITO
Na ocasião, o governador autorizou a Secretaria da Saúde a promover ações do Programa Vida no Trânsito (PVT) em municípios com altos índices de acidentes.
Coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, o PVT é uma iniciativa atender aos desafios da década de ações pela segurança no trânsito da ONU, visando reduzir em 50% os óbitos por lesões nesse contexto.
Os acidentes no trânsito, sendo a principal causa de ocupação ortopédica no Brasil e na Bahia, têm gerado uma demanda significativa por atendimento médico especializado.
A ortopedia representa, hoje, uma das maiores demandas por atendimento no estado da Bahia, cujas principais causas são acidentes de trânsito, sobretudo de motociclistas, e quedas de idosos. Cerca de 60% das UTIs gerais no estado são ocupadas por vítimas de acidentes de trânsito.
Na Bahia, 17 municípios foram selecionados para aderir ao programa, dos quais 6 já estão participando: Alagoinhas, Ilhéus (em fase de implantação), Jequié, Capim Grosso, Santo Estevão e Teixeira de Freitas. Outros 11 estão em processo de adesão: Barreiras, Camaçari, Eunápolis, Feira de Santana, Guanambi, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Santo Amaro e Vitória da Conquista.