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Advogado alvo de operação da PF no 'caso dos respiradores' se pronuncia: 'Olharam tudo'

Data:
Da redação

Caso aconteceu nesta quinta-feira (1)

Advogado alvo de operação da PF no 'caso dos respiradores' se pronuncia: 'Olharam tudo'
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O advogado criminalista, Marinho Soares, postou em seu perfil do Instagram um vídeo onde se posiciona contra uma ação da Polícia Federal. Os policiais estiveram na residência dele por volta das 6h, para cumprir um mandado de busca e apreensão que Marinho afirma não ter conhecimento. O caso aconteceu nesta quinta-feira (1).

Na postagem, ele aparece conversando com os policiais, que afirmam que estão lá em razão da decisão judicial. "Você [policial] falou que não sabe [o motivo das buscas]. Eu recebo a Polícia Federal na minha casa, para busca e apreensão, nem sei do que se trata? Isso é um absurdo", argumenta o advogado. 

Após ter acesso ao processo, Marinho soube que foi alvo de buscas por receber dinheiro de um cliente, com quem ele afirma ter contrato. "Eu tive acesso à decisão. Fui alvo de busca e apreensão por receber dinheiro de um cliente que defendo, que tem contrato assinado, e por isso fui alvo da operação", conta. 

"O padeiro que está recebendo seu dinheiro, está sendo alvo de busca e apreensão? A gasolina que ele esta pagando, o mercado que ele fez para a família dele está tendo busca e apreensão? Olharam tudo e, para não dizer que não levaram nada, levaram meu celular", reclama Soares.

Ele conclui, afirmando ser contra toda e qualquer forma de criminalização a advocacia. “Criminalizar advocacia é um golpe fatal contra a democracia”. 

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Matinho Soares e outros advogados foram alvos da segunda fase da Operação Cianose, com o objetivo de recuperar os valores desviados na aquisição de respiradores pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Policiais federais cumprem 34 mandados de busca e apreensão e medidas judiciais de sequestro de bens, expedidos pela Justiça Federal da Bahia, nos estados da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Salvador, os agentes foram a um escritório de advocacia, na Avenida Magalhães Neto, e em dois endereços no bairro do Corredor da Vitória.

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