Um homem, identificado como Cristiano Jesus Santos Arrieiro, 30 anos, foi executado a tiros dentro de um carro por aplicativo no bairro do IAPI, em Salvador, na noite de quarta-feira (30).
De acordo com a Polícia Civil, o automóvel foi parado por um motociclista, que atirou diversas vezes contra o passageiro. Cristiano, que era conhecido como "Kiki", chegou a ser socorrido para o Hospital Ernesto Simões, mas não resistiu. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Cristiano saiu do Fórum Criminal de Sussuarana antes de ser morto. Ele havia sido liberado, em audiência de custódia, após ser preso durante uma ação conjunta, na terça-feira, da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp BRS) e da 37ª Companhia Independente (CIPM/Liberdade).
Na operação, o traficante apelidado de "Cara Preta", apontado como comparsa de Cristiano, também foi preso. Não há informações se ele teve a prisão convertida.
KIKI
Apuração do Portal do Casé com fontes da Secretaria da Segurança Pública aponta que "Kiki" era uma liderança da facção criminosa Comando Vermelho. Ele tinha várias passagens na Polícia Civil por tráfico de drogas e homicídio. Ele também, segundo as apurações da polícia, foi responsável pela tentativa de homicídio contra uma menina no IAPI.
Mesmo assim, a juíza Marcela Moura França Pamponet entendeu que "Kiki" não deveria ficar preso. "Logo, em razão de não restar demonstrado perigo no estado de liberdade do Flagranteado, entendo que ele tem a possibilidade de ser beneficiado com o instituto da liberdade provisória, conforme nova sistemática processual penal", resumiu.
Ainda na decisão, a magistrada determinou que Cristiano fosse monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
