O Governo da Bahia oficializou, nesta quarta-feira (15), adesão ao Projeto Nacional de Câmeras Corporais, que promete aumentar o uso dos equipamentos pelos policiais civis, militares, bombeiros e peritos técnicos. A novidade vem uma semana depois de o Ministério Público do estado recomendar o aprimoramento da política da SSP. Os promotores de Justiça constataram subutilização das câmeras e ausência de controle.
O ato desta quarta foi conduzido pelo vice-governador Geraldo Júnior, com a presença do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, do secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e de outras autoridades, no Centro de Operações e Inteligência (COI).
“O projeto das câmeras corporais é, acima de tudo, uma política de paz. Ele protege o bom policial e o cidadão, reduz a letalidade e fortalece a confiança da sociedade nas instituições. A Bahia demonstra que é possível combater o crime com eficiência e, ao mesmo tempo, afirmar a cultura da vida e o respeito aos direitos humanos”, declarou Sarrubbo.
A implantação das câmeras corporais já estava em curso pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia, e a adesão ao programa amplia o alcance e o respaldo técnico dessa política. O secretário Marcelo Werner destacou que o projeto já funciona em 23 unidades operativas e que a parceria com o Ministério da Justiça permitirá expandir o uso da tecnologia em todo o estado.
“Essas adesões reforçam o caminho que já estamos trilhando. As câmeras corporais são um instrumento de proteção, transparência e qualificação da atividade policial, e o alinhamento com o Governo Federal nos permite avançar com segurança e estrutura em todas as forças da Bahia”, afirmou Werner.
A cerimônia marcou ainda a adesão do estado ao Projeto Nacional de Qualificação do Uso da Força a entrega de novos equipamentos às forças policiais do estado. São novos 1.073 kits de armas de incapacitação neuromuscular (tasers), 23.629 espargidores de agente pimenta e 24 veículos para a Polícia Civil.