WhatsApp

Após reviravolta, polícia apreende marido suspeito de matar cigana Hyara Flor

Data:
Da redação

As investigações sobre o caso foram concluídas e o inquérito policial foi remetido ao Ministério Público, com o indiciamento do adolescente, cujo perfil genético foi identificado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT)

Após reviravolta, polícia apreende marido suspeito de matar cigana Hyara Flor
Redes sociais

O adolescente de 16 anos investigado pelo ato infracional análogo ao crime de feminicídio da esposa, a cigana Hyara Flor dos Santos Alves, teve o mandado de busca e apreensão e internação provisória cumprido nesta quarta-feira (22), no município de Itapetinga.

Expedida pela comarca de Guaratinga, cidade onde o crime aconteceu, a ordem judicial foi cumprida no bairro Quintas do Sul, por equipes da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin – Sudoeste/Sul), da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), da 23ª Coorpin/Eunápolis e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI/Sudoeste).  

O caso aconteceu em julho de 2023. As investigações sobre o caso foram concluídas e o inquérito policial foi remetido ao Ministério Público, com o indiciamento do adolescente, cujo perfil genético foi identificado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na arma do crime. Ele foi submetido aos exames de lesões e está à disposição da Vara da Infância e Juventude.

Laudos de DNA realizados por uma empresa particular na arma que matou a cigana Hyara Flor Santos, então com 14 anos, apontam que não foram encontradas amostras da criança de 9 anos indicada no inquérito como autora do disparo que matou a adolescente. O crime aconteceu dentro da casa onde a jovem morava com o marido, também adolescente.

Para o trabalho, os profissionais - dois peritos farmacêuticos - receberam amostras de quatro pessoas: do sogro de Hyara; da mulher dele; e dos seus dois filhos, gêmeos. Um dos gêmeos é o apontado pela Polícia Civil como autor do disparo acidental. As chamadas "amostras" questionadas foram os materiais genéticos encontrados na pistola, tanto no cabo quanto no corpo.  

O primeiro laudo a levantar a informação foi enviado à família da vítima, que contratou o serviço particular, no início de dezembro de 2023. O documento afirma que "considerando o DNA dos cromossomos autossomos: das amostras de referência genotipadas nenhuma delas, seja feminina, seja masculina, foi compatível com o perfil de mistura encontrado nas amostras questionadas [na pistola, como um todo]".

Considerando o DNA de cromossomo Y, o laudo aponta ainda que "as amostras de referência foram compatíveis, todas elas, com o perfil encontrado nas amostras questionadas". Ou seja, na prática, parecer afirma que não foram encontrados DNA com as quatro pessoas analisadas

Tenha notícias
no seu e-mail