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Bahia teve mais de 2 mil mortes violentas no primeiro semestre, 13% menos que em 2023

Data:
Jean Mendes

No primeiro semestre do ano passado, segundo a SSP, foram 2.534 ocorrências

Bahia teve mais de 2 mil mortes violentas no primeiro semestre, 13% menos que em 2023
Divulgação/Polícia Civil

A Bahia teve, entre janeiro e junho, 2.208 mortes violentas. A estatística foi apresentada na manhã desta quarta-feira (17) pela Secretaria da Segurança Pública, em Salvador. O número, de acordo com a pasta, representa redução de 13% em relação ao mesmo período de 2023.

No primeiro semestre do ano passado, segundo a SSP, foram 2.534 ocorrências. Em números absolutos foram 326 vidas preservadas.

"Reduzimos em 6% as mortes violentas no ano de 2023 e agora, no primeiro semestre de 2024, o índice apresentou queda de 13%. Os resultados alcançados têm relação direta com o trabalho incansável das forças policiais", destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

O secretário, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, a diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica, Ana Cecília Bandeira, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, realizaram a exposição dos dados.

Foto: Alberto Maraux/SSP

Nos meses de maio e junho foram registrados os menores números de mortes violentas dos últimos 12 anos. "Foram 347 casos em maio e 282 ocorrências em junho. A integração entre as Forças da Segurança, as ações de inteligência e os investimentos continuarão norteando o nosso trabalho", destacou Werner.

ESTATÍSTICAS

No balanço do 1° semestre, as Forças da Segurança apresentaram ainda as estatísticas de crimes contra o patrimônio, prisões, lideranças alcançadas, armas apreendidas e também foragidos capturados pelo Sistema de Reconhecimento Facial.

No âmbito dos crimes contra o patrimônio, os roubos a bancos tiveram diminuição de 85%, os furtos de veículos recuaram 5% e os roubos de veículos e de ônibus apresentaram reduções de 16% e 32%, respectivamente.

Na parte de produtividade, as ações de inteligência e repressão qualificada resultaram nas prisões de 9.407 criminosos, na localização de 55 líderes de facções e nas apreensões de 2.973 armas de fogo, entre elas 40 fuzis. No combate ao tráfico, a polícia apreendeu  três toneladas de drogas, desarticulou 10 laboratórios de entorpecentes e erradicou 245 mil pés de maconha.

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