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Blogueira morta poderia estar fazendo ameaças, mostra print; ela postou foto antes do crime

Data:
Jean Mendes

"Vou lhe dar um aviso e essa vai ser a última vez [...] Sua dívida está em 5 mil reais. Vou te dar o prazo até segunda-feira 10h para estar na minha conta. Caso contrário, o resto você sabe [...]", teria escrito a blogueira.

Blogueira morta poderia estar fazendo ameaças, mostra print; ela postou foto antes do crime

Foto: arquivo pessoal

A blogueira Ianca Lorrane de Jesus Maia, de 27 anos, poderia estar ameaçando alguém por conta de uma dívida. Um print, que mostra supostamente uma mensagem enviada pela própria jovem para uma pessoa, foi publicado nas redes sociais e, agora, deve ter o teor confirmado ou não pela Polícia Civil.

A mulher foi executada na madrugada desta sexta-feira (18) em Periperi, Subúrbio de Salvador. "Vou lhe dar um aviso e essa vai ser a última vez [...] Sua dívida está em 5 mil reais. Vou te dar o prazo até segunda-feira 10h para estar na minha conta. Caso contrário, o resto você sabe [...]", teria escrito a blogueira.

Foto: arquivo pessoal

Horas antes da execução, Ianca usou o Instagram para mandar outro recado, de maneira indireta. "Façam o favor de não vim na minha porta antes de ligar ou mandar mensagem". Na mesma rede social, duas horas antes do crime, ela postou que estava deitada, na cama. Duas horas depois, ela seria executada ali mesmo, sem chance de levantar.

O caso está sendo apurado pela Polícia Civil. Oficialmente, o órgão afirma que não há linha de motivação ou autoria. Ninguém foi preso.

PASSADO

Em 2019, Ianca foi presa após uma intensa perseguição policial em Aracaju, capital3 de Sergipe. Na época, a Polícia Civil do estado vizinho afirmou que ela e mais quatro comparsas eram responsáveis por assaltos em lojas em pelo menos três cidades do interior. Dois suspeitos morreram na perseguição.

O diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (COPE), delegado Dernival Eloy, explicou na oportunidade que o grupo se reunia em Salvador para planejar os passos que seriam dados em Sergipe. Alvos do bando eram celulares, notebooks, sacos com moedas, roupas, calçados e jogos.
 

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