Um estudo divulgado nesta segunda-feira (11) apontou que, entre agosto de 2023 e 2024, 85 bairros de Salvador foram prejudicados com a interrupção do transporte público, por conta da violência.
Batizado de "Catraca Racial: o impacto da segurança pública na mobilidade urbana da capital da Bahia", o levantamento foi realizado em parcerias da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, do Observatório da Mobilidade de Salvador e do Instituto Fogo Cruzado.
A pesquisa revelou que 19 eventos foram associados diretamente às ações das Polícias Militar ou Civil. Outros 57 episódios por conta de diferentes contextos da segurança pública. Por fim, nove situações não se relacionaram a alguma intervenção da polícia.
O bairro mais impactado, de acordo com o estudo, foi Mussurunga. Foram sete interrupções. Em maio deste ano, a população ficou sete dias seguidos sem o transporte. A lista de localidades afetadas pelo problema inclui ainda Fazenda Coutos e Valéria, com oito episódios cada.
Pernambués (seis), Águas Claras (cinco); Nordeste de Amaralina e Engenho Velho da Federação, com quatro interrupções; Tancredo Neves e Mirantes de Periperi (três), Boa Vista de São Caetano, Santa Cruz, Santa Mônica, Narandiba, Pirajá, Engomadeira e IAPI, todos com dois, continuam a lista.
Outros 16 bairros de Salvador aparecem no estudo, com um caso registrado de transporte suspenso por conta da violência, no período de um ano. Veja, abaixo, quais:
Alto das Pombas,
Fazenda Grande do Retiro,
São Caetano,
Conjunto Pirajá,
Paripe,
Periperi,
Capelinha,
Castelo Branco,
São João do Cabrito/Plataforma,
Barragem de Ipitanga,
San Martin,
Ilha Amarela,
Jardim Nova Esperança,
Estrada das Barreiras,
Cajazeiras,
Arenoso.
