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Fim de 'Arrepiado': suspeito de executar PM da 'tropa de elite' é morto na Bahia; ele ostentava relógios e carros

Data:
Driele Veiga

Ele tentou se instalar no estado com outra identidade

Fim de 'Arrepiado': suspeito de executar PM da 'tropa de elite' é morto na Bahia; ele ostentava relógios e carros
Ascom/SSP

Apontado como autor da morte de um policial militar, um traficante paulista foi morto em confronto na manhã desta terça-feira (4) em Feira de Santana, a 110 km de Salvador. Jefferson Veríssimo da Silva, mais conhecido pelo apelido de "Arrepiado", tentou se instalar na Bahia utilizando outra identidade, segundo apurações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e da Polícia Civil.

Durante cinco meses, equipes da FICCO e da 1ª Coordenadoria do Interior (Coorpin/Feira de Santana) realizaram ações de inteligência para deflagração da "Operação Rota Contida". 

Informações do Batalhão de Choque da PM de SP foram utilizadas para localizar o foragido da Justiça paulista. Os levantamentos mostraram que “Arrepiado” morava em um hotel de luxo e ostentava carro e relógios importados na segunda maior cidade da Bahia. O criminoso buscava ainda fornecer drogas, armas e munições para estados do Nordeste, de acordo com as apurações. 

Ao localizar “Arrepiado”, houve confronto. O suspeito foi atingido, socorrido, mas não resistiu. Com ele foram apreendidos uma pistola calibre 380, carregador, munições, veículo, entre outros itens.

“Arrepiado” era procurado por conta da execução do cabo PM Jefferson Ferreira, morto a tiros de fuzil em São Paulo. A vítima era lotada na Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), uma espécie de “tropa de elite” da Polícia Militar. "As equipes continuam na rua cumprindo ordens judiciais. Nossa atuação contra facções continuará firme e integrada em toda a Bahia", declarou o coordenador da FICCO, delegado federal Eduardo Badaró.

"A integração é imprescindível no combate às facções. Não permitiremos que criminosos de outros estados atuem na Bahia. As Forças Estaduais e Federais estão unidas, vigilantes e atuando norteadas pela Inteligência", afirmou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
 

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