Com informações da repórter Driele Veiga, do Portal do Casé.
O advogado Otto Lopes, que defende Ederlan Mariano, suspeito de matar a esposa Sara Mariano, indicou líderes de uma igreja em Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, de ter atraído a mulher. A informação foi dada nesta segunda-feira (30), durante coletiva de imprensa.
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Sara saiu de casa na terça-feira, 24 de outubro, para a cidade de Dias D'Ávila. Ela, porém, foi encontrada já sem vida três dias depois, às margens da BA-093. O corpo da cantora estava parcialmente queimado, segundo as primeiras perícias realizadas no local da ação.
"Ederlan nega que tenha qualquer envolvimento e quer que as investigações prossigam e que o verdadeiro autor seja punido. Segundo informações colhidas nos autos, um líder da igreja teria convidado ela para um louvor e ela teria saído de casa com esse intuito. Ederlan não teve envolvimento com esse acerto de viagem", disse Lopes.
"Não sei se [o líder da igreja] convidou para a morte, mas ele pode ser uma das pessoas que se relacionava com ela ou queria. Sei que o delegado vai buscar esse caminho que ela trilhou", complementou o advogado Otto. "O processo está em segredo de Justiça. Quando for quebrado esse segredo, vou dar nomes das pessoas envolvidas", prometeu.
Na sexta-feira, o pastor da Igreja Batista de Dias D'Ávila, André Santos, disse desconhecer qualquer evento que tenha ocorrido na cidade na terça-feira. Sara e Ederlan chegaram a frequentar o templo. "Não tinha esse evento na nossa igreja naquela data. Quando ela vinha, postava nas redes sociais e fazia cards, o que não ocorreu".
Para a defesa de Ederlan, que confessou o crime segundo a Polícia Civil, a prisão foi irregular. "Ele não confessa em momento algum. Ele tinha outro advogado constituído. Ele fica na delegacia de 17h até 0h10. As regras não foram respeitadas. Essa prisão é ilegal", considerou Otto Lopes.
Ele ainda reforçou que Sara teria casos extraconjugais com mais de um homem, e que teria desabafado para lideranças de uma igreja na cidade de Dias D'Ávila.
"Não estou julgando o ato dela, não cabe a mim. Tinham relacionamentos extraconjugais, com vídeos. Ele [Ederlan] chega a dizer a mim, que tem uma novela da Globo, que tem uma atriz que fica gravando vídeos pornográficos e expondo. Ele se recordou e foi desabafar com alto clã da igreja e conversaram acerca dos fatos", contou o advogado de Ederlan.