Apontado pela Polícia Civil como liderança de um grupo criminoso com atuação em Juazeiro que movimentou quase R$ 1 milhão em um ano, um homem de 33 anos foi preso por posse ilegal de arma de fogo em Itiúba, Nordeste da Bahia. A ação aconteceu na quinta-feira (30), mas neste domingo (2) a reportagem do Portal do Casé confirmou a identidade do suspeito: Carlos Antônio Ferreira Bezerra.
A Secretaria da Segurança Pública informou que Bezerra estava com dois mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Mesmo assim, ele respondia em liberdade condicional. O homem estava morando em Itiúba com a companheira. Responsável pela gestão financeira do grupo, ela também acabou presa. Ela foi identificada como Elisa Vilas Boas.
“Durante as investigações, constatou-se que a quadrilha, investigada por tráfico, homicídios e lavagem de capitais, apresentou uma movimentação financeira de mais de R$ 997 mil no período de um ano, sendo representado pelo sequestro de valores e bloqueio de 18 contas bancárias”, informou o titular da 7ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE/Juazeiro), delegado Flávio Andrade Martins.
Com Carlos, foi achada com uma pistola 9 mm e 91 munições do mesmo calibre. A Operação, batizada de Lomanto, contou com o apoio de equipes do Núcleo de Inteligência da 17ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), da Delegacia de Homicídios de Juazeiro, da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin/Norte) e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático (CATTI/Norte) e CATTI/Senhor do Bonfim.
Apuração do Portal do Casé aponta que Carlos Antônio já foi preso pelo menos duas vezes por tráfico de drogas, em Juazeiro. Na primeira, em 2015, foi flagrado com 135 pedras de crack, pesando 65 gramas, além de duas embalagens de cocaína.
Já em 2021, novo caso. Carlos foi abordado, enquanto dirigia um veículo, por policiais militares no Centro de Juazeiro. Com ele, havia uma arma de fogo niquelada, calibre 38, marca Taurus, com três cartuchos intactos do mesmo calibre. Além disso, os PMs localizaram também várias pedras de crack. Em juízo, o acusado disse que o revólver seria para proteção pessoal.
