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Maiores traficantes da Bahia podem ser transferidos para presídios federais; veja a lista

Data:
Jean Mendes

Ainda não há prazo para a Justiça baiana dar o parecer sobre as transferências

Maiores traficantes da Bahia podem ser transferidos para presídios federais; veja a lista
Divulgação/SSP

Traficantes da Bahia considerados perigosos e de facções diferentes podem ser transferidos para presídios federais. Pelo menos é o que querem as Secretarias da Segurança Pública e Administração Penitenciária. Os pedidos foram realizados ao Tribunal de Justiça, que analisa as solicitações. 

A informação não é confirmada oficialmente pelas pastas, mas apuração do Portal do Casé aponta que pelo menos 11 bandidos estão na lista.

A reportagem conseguiu confirmar os nomes de cinco deles: Adilson Souza Lima, o "Roceirinho" (líder e fundador da facção Katiara); Fagner Souza da Silva, conhecido como "Fal" (fundador da facção Tropa do A); Antônio Dias de Jesus, o "Colorido" (um dos maiores chefes do BDM); George Ferreira Santos, o "Capenga"; e José Henrique de Souza Conceição, o "Papá" (chefe do Comando Vermelho).

“Roceirinho”; “Fal” e “Colorido”. 

A SEAP e a SSP fizeram relatórios diferentes mostrando a atuação dos traficantes e como eles, mesmo presos, continuam comandando seus grupos criminosos. Interceptações telefônicas, e de WhatsApp, foram usadas pelas inteligências das pastas.

“Capenga” e “Papá”.

"[...] O aumento do tráfico de drogas e da prática de homicídios, crimes extremamente graves, trazem uma repercussão social que vem causando severo impacto negativo à sociedade, assim como, potencializa a criminalidade; fato constatado pelo aumento da prática de outros delitos de igual gravidade ou até mesmo de maior monta [...]", destaca um dos relatórios enviados ao TJ e ao Ministério Público da Bahia.

"É inegável que a transferência para locais aos quais se imprime a qualidade de segurança máxima, com seu regime mais rigoroso, propiciam alívio aos sistemas prisionais estaduais. Retirar o preso de elevada periculosidade da sua 'zona de conforto do crime', contribui em muito para coibir as reiteradas práticas delituosas, mesmo após o cárcere [...]", justifica.

Ainda não há prazo para a Justiça baiana dar o parecer sobre as transferências. 
 

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