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Médico baiano morto com colegas pode ter sido confundido com miliciano

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Da redação

Perseu é parecido fisicamente com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, tesoureiro de uma milícia que atua na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Médico baiano morto com colegas pode ter sido confundido com miliciano
Redes sociais e TV Globo

O médico baiano Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, pode ter sido confundido com um miliciano e morto por engano. Além dele, outros dois colegas, também médicos, foram assassinados no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5). O grupo estava na cidade para participar de um congresso de ortopedia.

Perseu era parecido fisicamente com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, tesoureiro de uma milícia que atua na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O criminoso, inclusive, estaria em um quiosque ao lado de onde os médicos bebiam, por volta da 1h. Essa é uma das linhas de investigações da Polícia Civil, de acordo com a TV Globo. 

Durante a tarde, o ministro da Justiça, Flávio Dino, não disse quais hipóteses estão sendo levantadas. O caso está sendo tratado pelo Departamento de Homicídios do Rio, em parceria com investigadores de São Paulo e da Polícia Federal.

"A PF está atuando [...] Nesse momento, há uma visão de que foi execução, pelas dinâmicas do fato. Há, duas ou três linhas de investigação percorridas. O fato de haver proximidade com deputados federais faz com que tenhamos essa proximidade da Polícia Federal [...] Nossas equipes estão firmes na convicção que vão elucidar esse crime", resumiu Dino.

ASSASSINATO

Perseu Ribeiro, que estava com a camisa do Bahia no momento dos disparos, morreu na hora. O corpo dele deve ser enterrado na Bahia nos próximos dias.

Câmeras de segurança registaram o momento em que criminosos chegam num carro branco. Três descem com roupas pretas e disparam diversos tiros contra os médicos que estavam no local, um bar no bairro da Barra da Tijuca.

Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, não resistiu ainda no quiosque. Ele era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e faria 63 anos semana que vem. Perseu também morreu na hora.

Já Diego Ralf Bomfim, 35 anos, chegou a ser encaminhado ao hospital municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu. Ele trabalhava na casa de saúde Santa Marcelina, em São Paulo e era irmão da deputada federal, Sâmia Bonfim (Psol-SP).

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