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Mortes dos rifeiros "DG" e "Naroka" completam um ano sem conclusão nas investigações; Polícia Civil se pronuncia

Data:
Jean Mendes

O caso é apurado pela 33ª Delegacia Territorial (DT/Monte Gordo)

Mortes dos rifeiros "DG" e "Naroka" completam um ano sem conclusão nas investigações; Polícia Civil se pronuncia
Redes sociais

Exatamente um ano depois, a Polícia Civil ainda não concluiu a investigação acerca das mortes de Rodrigo da Silva Santos, conhecido como "DG", e Hynara Santa Rosa da Silva, a "Naroka". O casal vendia rifas nas redes sociais e foi executado no dia 11 de dezembro de 2022, na localidade conhecida como Barra de Jacuípe, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador.

Nesta segunda, a Polícia Civil informou ao Portal do Casé por meio de nota que a "investigação está em curso, com oitivas sendo realizadas e outras diligências investigativas". "Mais informações sobre a apuração não podem ser divulgadas para não interferir no andamento do caso", sustentou a nota. 

O caso é apurado pela 33ª Delegacia Territorial (DT/Monte Gordo).

CRIME

"Naroka" e "DG" tinham mais de 100 mil seguidores somente no Instagram e gostavam de ostentar uma vida de luxo, com carros caros, motos aquáticas e festas. No dia do crime, os dois passaram o domingo com amigos, em Barra do Jacuípe. Já durante a noite, em um bar da marina em que deixaram um jet ski, foram surpreendidos pelos tiros e morreram na hora.

DG publicou nas redes sociais que estava em Barra do Jacuípe.

Poucas testemunhas quiseram falar com a imprensa. Na época, porém, foi apurado que dois homens foram os responsáveis pela ação. A dupla, inclusive, já estava na marina quando as vítimas chegaram e também ficaram, em outra mesa.

Logo em seguida, os atiradores escaparam com facilidade. A área onde o duplo homicídio ocorreu tem casas de veraneio e pouca movimentação na rua. A única imagem divulgada até hoje pela Polícia Civil mostra um carro, que seria dos assassinos, passando pela região. O vídeo não é revelador pela qualidade da câmera de segurança, que mostrava sequer a placa do automóvel.

CONDENAÇÃO

A Polícia Civil jamais esclareceu sequer qual teria sido a motivação para os assassinatos de Rodrigo e Hynara. Em 2019, a mulher havia sido condenada por estelionato a oito meses de reclusão. As apurações apontaram que ela havia utilizado documentos falsos para retirar dinheiro de uma agência bancária em Salvador. 

Em abril de 2023, a justiça encerrou o processo. "Destarte, vê-se que a responsabilidade penal é personalíssima, referindo-se apenas ao agente do crime, de modo que, morrendo o agente, perde o Estado o "jus puniendi", não podendo a obrigação penal ser transmitida aos herdeiros, ressalvada a obrigação civil de reparar o dano", escreveu o juiz Ricardo Dias de Medeiros.

"Pelo exposto, e à luz de tudo mais que dos autos consta, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE de  HYNARA SANTA ROSA DA SILVA com fulcro no art. 107, I do Código Penal, determinando o arquivamento da presente ação penal", concluiu.

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