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Mulher e criança com autismo são mantidas como reféns em Salvador;segundo caso em uma semana

Data:
Driele Veiga

Média de sequestro é um por mês na capital baiana.

Mulher e criança com autismo são mantidas como reféns em Salvador;segundo caso em uma semana
Ilustrativa

Em apenas uma semana, dois casos de cárcere privado foram registrados em Salvador. Nesta segunda-feira (8), duas pessoas foram mantidas como reféns no bairro de Tancredo Neves por um homem. Após cerca de duas horas de negociação, policiais prenderam dois indivíduos. 

Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) foram acionados para a rua Canaã, que fica nas proximidades da localidade do Novo Horizonte, para ajudar na negociação para a libertação de uma mulher e uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo as primeiras informações, o homem, de prenome Deivisson, teria invadido o imóvel da ex-sogra após trocar tiros em uma perseguição policial no bairro de Tancredo Neves. Ele já tem passagem pela polícia, e seria pai da criança e ex-companheiro da  vítima, de 19 anos. O outro homem não teve a identidade revelada. Os dois foram detidos.

O outro caso aconteceu no dia 1 de julho, quando três pessoas de uma mesma família foram feitas reféns por criminosos, que fugiam da polícia.

UM SEQUESTRO POR MÊS

O Portal do Casé registrou esse ano pelo menos seis sequestros com reféns, de janeiro até agora. Isso dá uma média de um crime desse tipo a cada mês, em Salvador. Em janeiro, dois aconteceram de forma simultânea, nos bairros de Saramandaia e Boca do Rio.

Dois meses depois, dois idosos, uma mulher de 82 anos e um homem de 62, ficaram na mira de duas pistolas, na no bairro de Narandiba, depois que seis homens armados invadiram o imóvel deles.

Em abril, outros dois idosos foram feitos reféns por quatro homens armados em uma casa no bairro de Tancredo Neves, na localidade conhecida como "Buracão".

E neste mês de julho dois sequestros com reféns foram registrados em apenas uma semana. O Portal do Casé entrevistou o secretário Marcelo Werner sobre o assunto, e ele diz que a polícia está trabalhando fortemente para coibir a prática. 

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*Em atualização

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