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Polícia Civil do Rio identifica líderes do CV da Bahia mortos em confronto

Data:
Antonio Dilson Neto

Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, os complexos cariocas se tornaram o quartel-general do Comando Vermelho em nível nacional, funcionando como o centro de decisões da facção para todo o país.

Polícia Civil do Rio identifica líderes do CV da Bahia mortos em confronto
Fernando Frazão/Agência Brasil

A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro começou a divulgar, na manhã desta sexta-feira (31), a lista de mortos na megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou mais de 120 mortos. Entre os nomes confirmados estão chefes da facção Comando Vermelho (CV) oriundos de outros estados, incluindo três criminosos da Bahia.

Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, os complexos cariocas se tornaram o quartel-general do Comando Vermelho em nível nacional, funcionando como o centro de decisões da facção para todo o país.

“É lá que ocorrem treinamentos de tiro e formação de criminosos, que depois retornam aos seus estados para disseminar a cultura da facção”, afirmou Curi.

O principal alvo da operação era Edgar Alves de Andrade, o Doca, considerado o maior chefe do CV em liberdade. Ele conseguiu escapar do cerco policial e segue foragido. Doca está logo abaixo de Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar na hierarquia da organização.

Entre os mortos identificados, estão nomes de lideranças da facção em Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pará e Bahia.

Da Bahia, foram confirmadas as mortes de:

  • Danilo Ferreira do Amor Divino, conhecido como Mazola ou Dani, natural de Feira de Santana, apontado pela Polícia Civil do Rio como chefe do tráfico na cidade baiana.
  • Diogo Garcez Santos Silva, o DG, também de Feira de Santana, com passagens por associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo.
  • FB, cuja identidade ainda não foi oficialmente detalhada, mas que seria ligado ao mesmo grupo criminoso que atuava na região de Feira.

Além deles, constam na lista Chico Rato e Gringo, de Manaus (AM); Russo, de Vitória (ES); Fernando Henrique dos Santos e Rodinha, de Goiás; e PP, do Pará.

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