A marcha da maconha, que aconteceu na Praça Municipal de Salvador no sábado (4), foi marcada por confusão envolvendo PMs e manifestantes. O grupo diz que até um spray de pimenta foi usado no ato, sem qualquer justificativa.
A situação foi denunciada pelo professor e militante do PSOL, João Câncio. Ele, inclusive, classificou a ação da Polícia Militar como "repressão covarde". "A PM genocida do governador Jerônimo Rodrigues atacou a marcha da maconha em Salvador", postou, no Instagram.
Vídeos gravados no momento da ação mostram o grupo com os olhos ardidos, uma reação comum ao spray de pimenta.
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"Não aceitaremos a criminalização dos nossos corpos, das nossas lutas e da juventude periférica! Enquanto o Estado responder com violência, seguiremos respondendo com organização e luta nas ruas", pontuou João.
Até a publicação desta reportagem, a PM da Bahia não tinha se manifestado sobre o assunto.
