Edimário Costa Pereira, o homem preso em São Paulo suspeito de comandar o tráfico em parte do Recôncavo da Bahia, responde a processos na Justiça também por porte de arma restrita e chegou a ser denunciado por um duplo homicídio ocorrido em 2012. A Secretaria da Segurança Pública ainda atribui a ele o ataque a um carro-forte perto do município de Muritiba, no último dia 4 de dezembro.
Apuração da reportagem do Portal do Casé aponta que Edimário já cumpriu pena pelo tráfico de drogas, inclusive no Complexo Penal de Serrinha. Os processos relacionados a ele são das cidades de Maragogipe e Muritiba. Em um dos processos, policiais da 27ª Companhia Independente (CIPM/Cruz das Almas) sustentam que o criminoso fazia parte da então facção Caveira.
Antes de ser beneficiado por decisões judiciais que o tiraram de trás das grades, Edimário também envolveu a própria companheira em um crime. De acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia, ele pediu que a mulher e outra pessoa entrassem no presídio de Serrinha com maconha escondida em caixas de artesanato. Elas, porém, foram flagradas. O suspeito negou que fosse para revenda.
Segundo apurações da SSP, após deixar a facção Caveira, Edimário, também conhecido como “Netinho”, se aliou ao Bonde do Maluco (BDM). Ele é, na região Recôncavo, um dos principais rivais de Adilson Souza Lima, o "Roceirinho". Líder da facção Katiara, o criminoso está preso e, de acordo com denúncias do MP, comanda parte do tráfico também no Recôncavo. Diversos tiroteios entre a Katiara e o grupo liderado por Edimário já foram registrados.
PRISÃO
“Netinho” foi preso durante uma ação das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), na cidade de Ubatuba, São Paulo, no domigo (24).
Apurações da SSP em conjunto com a Polícia Federal apontam que foi ele quem determinou ataque a um carro-forte na BR-101, no dia 4 de dezembro deste ano. Edimário tem, de acordo com a polícia, conexões com uma organização criminosa paulista e se escondia na cidade de Ubatuba.
Durante a abordagem o indivíduo tentou enganar equipe policial apresentando documento falso com outro nome, porém os policiais já o investigava e acabou dando voz de prisão em flagrante delito por mais um crime.