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Prisão, ameaça e mais: vereador morto em Santo Amaro tinha extensa ficha judicial

Data:
Jean Mendes

Além do vereador, o assessor dele, Diego Castro Reis, também foi assassinado

Prisão, ameaça e mais: vereador morto em Santo Amaro tinha extensa ficha judicial
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Gleiber da Mota, vereador de Santo Amaro morto a tiros no último domingo (9), acumulava processos judiciais, briga por terra e até prisão. É o que mostra o Tribunal de Justiça da Bahia. Até o momento, a Polícia Civil não divulgou a motivação do assassinato.

Gleiber Júnior, como era conhecido, foi eleito vereador de Santo Amaro em 2024. Cinco anos antes, ele foi preso em flagrante por receptação em Feira de Santana. Na época pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado. O processo, porém, só teve um desfecho em fevereiro deste ano, quando a juíza Sebastiana Bonfim decretou a extinção da punibilidade do denunciado, após o Ministério Público oferecer a suspenção condicional.

Também neste ano de 2025, Gleiber se envolveu em outra situação judicial, por briga envolvendo uma fazenda avaliada em R$ 750 mil entre os municípios de Euclides da Cunha e Canudos. De acordo com o Tribunal de Justiça, ele, após demonstrar interesse na compra da propriedade, em 2023, invadiu o local em fevereiro de 2024, praticando esbulho possessório, inclusive com ameaças ao caseiro.

A venda dessa fazenda, já feita por Gleiber, também deu problema. É que um casal teria negociado com o parlamentar a compra das terras, que chegou a R$ 1 milhão. Os pagamentos teriam sido feitos em cheques, terrenos e veículos. Como a propriedade não era do edil, ele foi acusado de fraude e estelionato. Mesmo com esse impasse, Gleiber teria revendido os bens repassados a ele e ameaçado o comprador.

Além do vereador, o assessor dele, Diego Castro Reis, também foi assassinado. A Polícia Militar confirma que a dupla foi atingida por vários disparos de arma de fogo, no momento em que chegava no sítio do parlamentar, em Santo Amaro. Momentos antes, os dois estavam na inauguração de uma loja de veículos de luxo, em Feira de Santana. A Polícia Civil não descarta qualquer possibilidade sobre motivação do crime. 

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