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Quatro morrem após confronto com a PM em Salvador; agente fica ferido

Data:
Jean Mendes

Além dos quatro mortos, um quinto integrante da quadrilha ficou ferido. Ele está internado no Hospital Ernesto Simões, de acordo com as primeiras apurações. Na ação, foram apreendidas armas e drogas.

Quatro morrem após confronto com a PM em Salvador; agente fica ferido

Quatro homens, que ainda não tiveram as identidades confirmadas oficialmente pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia, morreram após confronto com a Polícia Militar no bairro do IAPI, em Salvador, na madrugada desta sexta-feira (4). Na ação, um policial ficou ferido, mas não corre risco de morrer.

De acordo com a versão oficial, agentes da 37ª Companhia Independente (CIPM/Liberdade) receberam denúncias sobre homens armados na localidade conhecida como Milho. No local, as viaturas foram recebidas a tiros. Houve confronto e os quatro foram feridos. Eles chegaram a ser socorridos, mas não resistiram.

Além dos quatro mortos, um quinto integrante da quadrilha - o Comando Vermelho - ficou ferido. Ele está internado no Hospital Ernesto Simões, de acordo com as primeiras apurações. Na ação, foram apreendidas armas e drogas.

MORTES EM CONFRONTO

Com este caso, sobe para pelo menos 24 o número de pessoas mortas em confronto com a PM em exatamente uma semana na Bahia. Os outros casos ocorreram em Camaçari, Itatim e Salvador - nos bairros de Cosme de Farias e Arenoso. Essa última situação foi registrada na quarta-feira (2).

Por conta deste número, o Ministério Público da Bahia abriu investigações para apurar as circunstâncias das mortes registradas em ações policiais. De acordo com o MP, as apurações serão conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), em conjunto com os promotores de Justiça.

Na terça-feira (1), a atuação do MP quanto aos fatos foi discutida durante reunião entre a procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti, a PGJ Adjunta para Assuntos Jurídicos Wanda Valbiraci, e os promotores de Justiça André Lavigne e Luís Alberto Pereira, respectivamente, coordenadores dos Centros de Apoio Operacional Criminal (Caocrim) e de Segurança Pública (Ceosp).

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