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Após fake news, transações por Pix voltam a aumentar em janeiro

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Da redação

Levantamento abrange o período após revogação de uma norma que modernizava a fiscalização do Pix

Após fake news, transações por Pix voltam a aumentar em janeiro
Bruno Peres/Agência Brasil

O volume de transações realizadas via Pix voltou a se aproximar da média histórica na terceira semana de janeiro, após a disseminação de fake news sobre uma falsa taxação.

Entre os dias 16 e 27 de janeiro, o número de transferências alcançou 1,923 bilhão, representando um aumento de 0,24% em relação ao mesmo período de novembro, conforme dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central (BC).

O levantamento abrange o período que começou no dia seguinte à revogação de uma norma que modernizava a fiscalização do Pix e de outras modalidades de transferências financeiras, até segunda-feira (27).

Por causa de uma onda de desinformação, que acarretou uma série de fraudes,  a Receita Federal cancelou a instrução normativa que tinha entrado em vigor em 1 de janeiro.

Em relação a dezembro, o volume de transferências via Pix caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do décimo terceiro salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Dessa forma, o padrão histórico mais apropriado de comparação é com o mesmo período de novembro.

Além de revogar a norma, o governo federal editou uma medida provisória que reforça a isenção de impostos e o sigilo bancário sobre as transações realizadas via Pix, princípios já assegurados pela Constituição. A medida provisória também proíbe a cobrança de preços diferenciados pelo comércio para pagamentos realizados com o Pix.

Apesar de a Receita Federal ter esclarecido que a instrução normativa não resultaria na cobrança de impostos sobre o Pix, o aumento na circulação de fake news sobre o assunto levou ao cancelamento das novas regras.

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