Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que, no primeiro semestre deste ano, foram protocoladas 48.241 ações de investigação de paternidade nos tribunais do país — média de 266 processos por dia.
O procedimento é adotado quando não há registro paterno na certidão de nascimento e, na maioria das vezes, é movido por mães ou pelos próprios filhos, já adultos. Além de pensão alimentícia e herança, muitos buscam reconhecimento e pertencimento.
Até junho, também foram registrados 29.228 casos de reconhecimento de paternidade, processo administrativo, consensual e gratuito que visa produzir prova de filiação de forma rápida, sem judicialização. Desde 2020, já são 482.345 ações sobre o tema em tramitação ou concluídas no país.