O jornalista Casemiro Neto comentou a proposta do Vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) de mudar o nome da Rua Travessa do Tijolo, no Centro Histórico de Salvador, para Giulia Panchoni Righetto, vítima fatal do desabamento do teto da Igreja de São Francisco no último dia 5.
Casemiro, em sua fala, destacou a importância de uma investigação rigorosa e punição adequada para os responsáveis pelo desabamento do teto da igreja de São Francisco. No entanto, ele critica a ideia do secretário de turismo e cultura de Salvador considerando-a inusitada.
"Ele apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal defendendo a troca do nome da Rua do Tijolo ao lado da igreja pelo nome de Giulia Righetto. Segundo o Tinoco, ele ficou muito comovido e esta seria uma forma de Salvador homenagear a turista paulista".
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O jornalista enfatizou a importância de lembrar as vítimas da desigualdade, violência e falta de políticas sociais inclusivas no centro histórico de Salvador.
"Não podemos esquecer que o centro histórico de Salvador remete a tempos de escravidão. E o que não faltam até hoje são pretos e pobres morrendo por lá. Vítimas da desigualdade, da violência, da falta de políticas sociais mais inclusivas. Esse povo tem nome, mas não aparece".
Segundo Casemiro, é essencial que sejam desenvolvidas políticas sociais mais inclusivas para combater a desigualdade e a violência em Salvador.
"Importante e urgente mesmo é o incentivo à preservação, manutenção das nossas igrejas e outros imóveis históricos para evitar que novos crimes como este volte a acontecer", concluiu.
