O jornalista Casemiro Neto comentou a morte do Papa Francisco e as mudanças que marcaram seu papado, destacando o impacto global de sua liderança.
Segundo Neto, Francisco foi admirado tanto por católicos quanto por não católicos ao redor do mundo, com respeito mesmo por aqueles mais conservadores, que, embora não concordassem com todas as suas ideias, não entravam em combate aberto contra ele.
O Papa Francisco, primeiro latino-americano a ocupar o trono de São Pedro, se destacou por seu estilo conciliador e sua abordagem progressista, que buscava promover mudanças sutis nos conceitos da Igreja Católica.
Ele defendeu, por exemplo, que sacerdotes abençoassem casais homossexuais e divorciados em novo matrimônio, uma postura que, embora inovadora, gerou críticas em alguns setores da Igreja. Sua postura em relação aos imigrantes e sua constante busca pela paz em países em guerra também marcaram seu pontificado.
"Um dos papas mais queridos e populares. Era um homem humilde, mais progressista, o que desagradava não só autoridades católicas e fiéis espalhados pelo mundo", destacou Casemiro Neto.
"O argentino foi chamado de imbecil que defende a justiça social e representante do maligno pelo atual presidente do país onde nasceu o Javier Milei durante a campanha da sucessão presidencial", lembrou o jornalista.
O Papa também foi conhecido por sua relação com o Brasil, expressando frequentemente seu carinho pelo país com a famosa frase: "O Papa é argentino, mas Deus é brasileiro".
"Agora o mundo se volta para o Vaticano, onde será realizado Conclave para a escolha do novo Papa, um ato político e espiritual. Uma eleição onde a preocupação ambiental, as desigualdades sociais, a inclusão na que seja mais espaço para as mulheres no mundo católico, os costumes, irão definir os votos dos cardeais aptos a votar".
Veja no Instagram/
"Uma eleição que pode dar continuidade ao legado de Francisco ou retroceder à igreja do passado", concluiu Casemiro.