A passagem de som de Gilberto Gil, antes do show da turnê "Tempo Rei" neste sábado (15), foi marcada por protesto e confusão. Isso porque trabalhadores da empresa responsável pela segurança do evento fizeram uma manifestação e bloquearam a entrada da Arena Fonte Nova.
Por conta do ato, clientes da área VIP, que pagaram R$ 1300 e podiam acompanhar o artista fazendo os últimos ajustes, entraram atrasados no evento.
"A gente faz um sacrifício porque é a última turnê, para pegar um bom lugar e pegar a passagem de som. Quando chegamos, uma palhaçada porque a gente não recebeu nenhuma informação sobre o acesso, lá fora. Depois, prenderam a gente para entrar na parte específica do 2222. Eles, inclusive, nos enviaram email pensando que a gente é criminoso, fazendo terrorismo", disse, ao Portal do Casé, uma jovem, de prenome Taua.
Taua saiu com a amiga, Satana, de Londres para acompanhar o show do baiano na Arena Fonte Nova. "Eles [produção] não farão nada, porque eles deixam bem claro que nada é reembolsável. Se você chegar um minuto atrasado, perdeu seu ingresso. Mas se eles atrasarem tá tudo bem", completou Satana.
"A gente pegou uma música e meia da passagem de som. A gente se lascou. Pagamos mais de um salário mínimo. O que vão fazer para reembolsar todos?", questionou Taua. Por conta do protesto, idosos, deficientes e outros fãs, que estavam na porta da Arena Fonte Nova deste 15h, só foram autorizados a entrar por volta das 16h. A programação apontava que esse público poderia ter acesso ao local do evento às 15h30.
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Até a publicação desta reportagem, a empresa responsável pelo evento, Eventin Brasil, não tinha se manifestado sobre o assunto.