A música "Menino de Vó", que viralizou nas redes sociais após uma brincadeira de um policial militar da Bahia, ganhou duas versões que já contam com milhões de visualizações no YouTube e, também, reproduções nos tocadores de áudio.
Clipes já foram gravados: um pelo baiano Mister Galiza, e outro pelo também cantor Luan Piseiro do Barão.
A história da música, composta por dona Zenilsa Cavalcanti, você leu aqui, no dia 21 de novembro. Não há uma estatística oficial de quantas reproduções a música "Menino de Vó" teve somente no TikTok antes de ser gravada por Galiza e Luan.
MÚSICA DE MISTER GALIZA
O baiano gravou parte da obra na comunidade da Mangueira, na Cidade Baixa, em Salvador. No elenco, estão quatro dos PMs também responsáveis por tornarem a música "Menino de Vó" viral: soldados Corrêa; Matos; Daniel Fernando e Alexandre "Tchaca". A gravação ocorreu na tarde do último dia 20 de dezembro. Galiza também foi à cidade de Goiana, em Pernambuco, onde se encontrou com Zenilsa, conhecida como "Mãe Nininha".
MÚSICA DE LUAN PISEIRO
Além do swing baiano, o refrão da música "Menino de Vó" ganhou outra letra. Na versão piseiro, o "menino" sai para a farra, deixando a avó preocupada. "Mãe Nininha" também participa da produção.
“MENINO DE VÓ”
A história começou quando, há alguns meses, o policial militar Luan Matos resolveu pegar a música "Menino de Vó" e ligar diretamente a marginais que, de alguma forma, foram presos ou mortos em operações policiais. Na prática, esse "menino" vai deixar o único ser que, na vida, pode lhe defender: a avó. A composição tem mais de 15 anos.
"Eu vi um vídeo mostrando resultados de operações na Bahia, positivos. Embaixo do vídeo, tinha uma resenha aleatória que não tinha nada a ver com o vídeo, mas que estava tocando essa música. Achei que ia combinar. Aí, tomou uma proporção que nem eu imaginava", explicou o soldado Matos ao responder um questionamento de uma seguidora no Instagram. E rendeu!
Mãe Nininha não escondeu que ficou decepcionada ao ver a própria música ligada a operações policiais militares.
"Fiquei muito triste, pois a maneira que estão fazendo [nas redes sociais] não foi minha intenção. Não fiz essa letra para perseguir menino de vó nenhum. Fiquei triste. Vi no Kwai uns policiais colocando presos e mortos. Meu Deus! E cantando essa música. Essa música alegra todo mundo. Toda criança na minha cidade, desde pequena, já me pede. Canto essa música umas 10 vezes no coco aos sábados", lamentou a artista durante entrevista ao Portal do Casé.